Poli-USP é a mais rápida e veloz na Competição Baja SAE Brasil

FOTO EQUIPE POLI BAJA NO PODIO 5324_0 (2) - março 2016A equipe Poli Atlas, formada por alunos de graduação da Poli-USP, foi a mais rápida e veloz na 22ª Competição Baja SAE Brasil-Petrobras – chegou em primeiro lugar nas provas de Aceleração e Velocidade Máxima. Na classificação geral, a Poli Atlas ficou com a quarta colocação, subindo ao pódio, ao lado das equipes da FEI, da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Federal de Minas Gerais. A equipe da Poli-USP é orientada pelo Prof. Dr. Marcelo Alves, integrante do CEA.

Organizada pela SAE Brasil, a competição foi encerrada no domingo, 3 de abril, após três dias de provas, em São José dos Campos (SP), com a participação de 68 equipes, que representaram mais de 60 instituições de ensino superior de todo o País. No total, a competição envolveu 1,4 mil estudantes de engenharia, que, assistidos por professores das universidades, desenvolveram e construíram projetos inovadores de carros off-road para a competição, além de responderem pela administração e viabilização econômica do projeto. Os Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, que devem ser monopostos, com quatro ou mais rodas, motor padrão de 10 HP e capacidade para abrigar um piloto de até 1,90m de altura e até 113,4 kg de peso.

Carro da Poli

FOTO EQUIPE POLI BAJA 5324_8 (2) março 2016O protótipo construído pela Poli Atlas é equipado com módulo eletrônico no volante, que permite ao piloto, em tempo real, monitorar o combustível e a temperatura do óleo, além de fazer modificações, como regulagem de freios e alinhamento da direção. Para auxiliar o piloto na melhor condução do carro, a equipe manteve, no box, outro módulo para armazenar as informações do protótipo durante a competição. Um cartão de memória capta os sinais de GPS e os dados gerados, para análises pós-competição.

A equipe Poli Atlas investiu ainda em novas geometrias e materiais para reduzir esforços na carroceria e garantir a integridade estrutural do protótipo. Também focou na análise estrutural de peças para confiabilidade na escolha de geometrias e materiais, com ensaios e estudos de comportamentos específicos como dureza, flexão, torção e propriedades metalográficas.

Para proteger os subsistemas do carro de contaminação por agentes externos que prejudiquem seu desempenho, a equipe desenvolveu proteção feita de compósitos para a região do trem de força. “Sempre levamos em conta a facilidade e a precisão do processo de fabricação do protótipo. Ao projetar cada componente, avaliamos o método de fabricação a ser utilizado e a sua viabilidade e, apesar de serem voltados a competições, nossos protótipos poderiam ser produzidos em larga escala e comercializados, graças ao estudo para redução de custos de fabricação realizado durante o projeto”, explica o capitão Gabriel Borrasca, do 4º ano de Engenharia Mecânica da Poli-USP. Com 14 anos na competição, a equipe conquistou dois campeonatos nacionais e dois TOP 10 mundiais.


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